quinta-feira, 12 de maio de 2016

Territórios de Artistas | Exposição Coletiva da galeria História e Arte de Bragança na Galeria AAB - Ateliers d’Artistes de Belleville, Paris

Territórios de Artistas | 19 a 22 de Maio de 2016
Exposição Coletiva da galeria História e Arte, Bragança na
Galeria AAB - Ateliers d’Artistes deBelleville, Rue Francis Picabia, Belleville, Paris

É com um amplo sorriso de contentamento que fazemos saber que aos dezanove dias do mês de Maio do ano de dois mil e dezasseis iniciaremos um projecto de intercâmbio com a Galeria Ateliers d’Artistes de Belleville, Paris.

A intenção é criar uma aproximação entre dois territórios diversos mas que as galerias intervenientes relacionam numa narrativa conjunta. Na persistência de uma cartografia emocional ampliamos neste novo caminho o nosso território-rede até Belleville. A vontade, o interesse e a curiosidade mútuas são os elementos que propiciam a ligação e definem os contornos deste novo território coletivo.

Sobre a exposição | Território de Artistas

Da galeria História e Arte de Bragança foram seleccionadas várias obras de três dos artistas residentes: Carmelo Calvo (Valhadolid, Espanha), João Ferreira – Janjã (Bragança, Portugal), Miguel Moreira e Silva (Bragança, Portugal). São três autores muito diferentes nas técnicas e nos materiais, mas aproxima-os o olhar critico sobre o território e o respeito pela ancestralidade de todas as vidas que antes deles o tentaram modelar. O território é percebido num sentido amplo que rompe a fronteira política que divide Portugal e Espanha criando na galeria História e Arte um espaço transfronteiriço comum.
As imagens criadas por Carmelo Calvo decorrem da relação emocional que o autor estabelece com as pessoas e com as paisagens fixadas. A câmara é percebida como caminho exploratório do eu a partir do confronto com a alteridade num registo que reflecte o interesse simultâneo pela imagem definida e pela expressão emocional próxima da abstracção.
O processo criativo do João Ferreira- Janjã é sempre corpóreo e objectal. Resulta da persistente vontade de reutilizar materiais desprezados pelo consumo contemporâneo. Simultaneamente a talha das madeiras autóctones de Nogueira, Carvalho, Castanheiro e Olmo evidencia a força do território que transpira dos materiais naturais que, com as mãos, João Ferreira transforma.
Os trabalhos de Miguel Moreira e Silva deambulam entre múltiplas técnicas das quais se destaca a pintura, assemblage e a escultura. Explora o ecletismo dos elementos traduzindo uma atitude livre de categorizações. Cria narrativas, explora episódios pessoais, memórias, onde a plasticidade dos objectos e a carga simbólica das formas assumem o valor lexical do registo.
Convidamos para nos acompanhar António Fernandes um artesão local que partilha o nosso compromisso com o território.
Até dia 22 de Maio a exposição colectiva estará aberta ao público na Galeria Ateliers d’Artistes de Belleville, Paris. Em 2017 receberemos na galeria História e Arte em Bragança uma exposição colectiva dos artistas da Galeria Ateliers d’Artistes de Belleville, Paris. 

Sem comentários: