segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Património Religioso do Nordeste Trasmontano: A escultura da Ordem de São Francisco como um recurso para o desenvolvimento territorial
Cristo
Serafim
(Cristo Alado); pormenor;
Oficina
do Porto\Braga; segunda metade do
século XVIII, igreja de São Francisco, Bragança
Amanhã, Património Religioso do Nordeste Trasmontano: A escultura da Ordem de
São Francisco como um recurso para o
desenvolvimento territorial, no Primeiro Encontro de Património, Educação e Cultura (EPEC'#1) na ESE de Castelo Branco
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Exposição colectiva de fotografia | galeria HISTÓRIA E ARTE | Georges Dussaud - Plast&Cine 2018 | 19 de Outubro de 2018
Convidamos todos quantos lerem e ouvirem ler esta mensagem a visitar a exposição colectiva de fotografia na galeria HISTÓRIA E ARTE, Rua Abilío Beça, 35, Bragança.
A partir de hoje podem ver ou rever as fotografias de
A lista dos autores segue a cronologia das colaborações com a galeria HISTÓRIA E ARTE, a selecção restringe-se às obras em deposito na galeria.
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Conferência: «Caminhos», projeto de um roteiro cultural no território raiano do Nordeste Trasmontano | Congreso Internacional de los Paisajes Culturales sagrados | Museo Etnográfico de Castilla y León | Zamora
«Caminhos»,
projeto de um roteiro cultural no território raiano do Nordeste Trasmontano.
Maria Emília Pires Nogueiro
Introdução
O espaço definido
para a implementação do projeto do roteiro cultural é guiado pela escultura a
culto e em guarda nas igrejas franciscanas dos concelhos raianos do Nordeste
Trasmontano: Bragança; Mogadouro; Vinhais. Este território, periférico
face aos centros mais populosos do país, continua a carecer de estudos
relativos a grande parte do seu património histórico. Das diversas categorias
de património, a escultura constituía o núcleo menos estudado, pese embora ser quantitativamente
o conjunto patrimonial mais significativo. Terminada a investigação deste
conjunto patrimonial (tese de doutoramento: Nogueiro, M.E.P., 2015, A Escultura da Ordem Franciscana da Diocese de Bragança-Miranda, Tesis Doctoral, Facultadde Geografía e Historia, Universidad de Salamanca, Espanha, disponível no Repositorio Documental de la Universidad de Salamanca - http://hdl.handle.net/10366/127868)
verificou-se a possibilidade de o divulgar a partir de um roteiro que se
pretende que venha a promover o território, o edificado e a escultura. O
objetivo principal da proposta de roteiro que o presente artigo regista é
fomentar a intervenção cultural como fator de desenvolvimento local e tem como
base a investigação para promover a ação sobre o território raiano do Nordeste
Trasmontano.
O desenvolvimento
do artigo está dividido nos seguintes pontos:
Objetivos específicos a atingir com a implementação
do projeto do roteiro cultural franciscano;
Metodologias de investigação;
Enquadramento territorial;
Enquadramento histórico dos espaços
sagrados envolvidos no roteiro:
Roteiro
em Bragança;
Roteiro
em Mogadouro;
Roteiro
em Vinhais;
Resultados da investigação: a escultura franciscana que fundamenta a originalidade do roteiro;
Interpretação dos resultados: proposta do roteiro cultural franciscano, destinatários e parceiros..... para ouvir a conferência: I Congreso Internacional de los Paisajes Culturales sagrados: antropología, espacios, prácticas y arquitecturas
Interpretação dos resultados: proposta do roteiro cultural franciscano, destinatários e parceiros..... para ouvir a conferência: I Congreso Internacional de los Paisajes Culturales sagrados: antropología, espacios, prácticas y arquitecturas
segunda-feira, 11 de junho de 2018
V Jornadas de Museologia nas Misericórdias | Bragança | 15 de Junho de 2018 | Auditório Paulo Quintela
É com muito gosto que divulgamos as V Jornadas de Museologia nas Misericórdias que este ano decorrem em Bragança e onde temos o prazer de participar.
As inscrições são livres e abertas a toda a comunidade
domingo, 20 de maio de 2018
João Ferreira - Janjã | Escultura | Belleville, Paris | Portes Ouvertes 2018
No fervilhante bairro de Belleville a criatividade é
a voz de comando. E no mês em que se comemoram os 50 anos do revolucionário
Maio de 68 é uma inspiração voltar com uma exposição à cidade luz!
Desta vez é o escultor João Ferreira – Janjã o artista convidado a participar
nas Portes Ouvertes. As Portes Ouvertes decorrem 25, 26, 27 e 28 de Maio, 2018,
das 14h às 20h. A exposição de João Ferreira – Janjã estará
no espaço identificado com o nº 65, Crypte de l’église Notre Dame de la Croix,
4 rue d’Eupatoria, 75019 em conjunto com outros autores de Belleville.
A nossa boa relação com a galeria AAB Ateliers
d'Artistes de Belleville já
abriu antes o espaço parisino aos nossos artistas em 2016, e na galeria
História e Arte recebemos as artistas dos AAB em 2017. Esforçamo-nos para que a
rede criada se fortaleça e se propague (bem hajas Paola Afonso pela persistência
no compromisso), e agora já pensamos nas próximas ligações.
É com imenso prazer
que vos convidamos a visitar a exposição de João Ferreira –
Janjã nas Portes Ouvertes dias 25, 26, 27 e 28 de Maio, 2018, das 14h às 20h,
em Belleville, Paris!
sexta-feira, 4 de maio de 2018
da representação figurativa religiosa como ato subversivo... Ironias da História!
Antes da nossa época (contemporânea) a arte cumpria funções
rituais, religiosas e pedagógicas... é já nos nossos dias que a expressão
individual da circunstancia pessoal do autor se assume como tema autónomo.
Atualmente as correntes artísticas mais divulgadas pela academia e pelos
centros de arte contemporânea privilegiam esta linguagem, de tal modo que por
vezes o privilegio parece quase ditatorial! Fomenta-se o trabalho dos
“curadores” e “comissários” sob cuja responsabilidade recai a função
comunicativa da obra artística. A obra em si já não interessa, mas sim o
processo criativo que lhe dá origem. É aí que são colocadas as questões (sobre
o espaço e o tempo, a existência, as fronteiras, etc.). Questões essas que são
intuídas pelos “curadores” e “comissários” que as revelam nos seus textos ao
público. Na moda generalizada dos nossos dias o objeto artístico deve ser
insuspeito, pode ser qualquer coisa! Preferencialmente deve confundir o
observador que não sabe se está ou não está diante de uma obra de arte. As
modas parecem-me sobrevalorizadas. A pressão do meio é forte, e a comunicação
plástica feita com técnicas manuais é criticada como anacrónica (em detrimento
da fotografia, do ready-made, do vídeo…). Mas a pluralidade assumida atualmente
permite-nos escolher caminho. Na nossa galeria não vamos por aí!
Por tudo isto, é com imenso prazer que vos convido a espreitar a
obra “Via Sacra” de João Ferreira - Janjã no santuário do Divino Senhor de
Cabeça Boa, Bragança. Ainda decorre o processo criativo, mas, parte das 15
estações que formam a Via Sacra já está exposta, ao culto e à fruição do
observador!
Emília Nogueiro
Detalhe da XIII estação “Jesus é descido da Cruz”
Ferro forjado e chapa soldada
domingo, 15 de abril de 2018
O TURISMO EM BRAGANÇA vs PORTUGAL 2020
Nos últimos
meses tenho sido convocada por distintas instituições para participar em momentos
de reflexão sobre o turismo em Bragança. Percebo nestes convites alguma
preocupação com a participação dos atores locais. E por isso muito me
congratulo, é sem dúvida entusiasmante esta nova sensação de integração na
minha terra!
Emília Nogueiro
Mas,
continuo a ter dificuldades em perceber qual o papel exato dos atores locais.
As reflexões solicitadas parecem pedir apenas aprovações e aplausos e a
liberdade critica é rapidamente silenciada com justificações.
Ora “lamentavelmente”,
o facto de ter nascido numa democracia, a minha educação e formação académica formataram-me
no sentido de desenvolver um sentido critico positivo e construtivo em prol do
desenvolvimento de todos! Por isso, não posso deixar de expor o meu desagrado
com as politicas locais de desenvolvimento do turismo. Desde logo, chama a atenção o facto de simultaneamente diversas instituições estarem a trabalhar o
mesmo tema – desenvolvimento do turismo em Bragança. Poderíamos pensar numa consciência
coletiva da emergência de um trabalho em rede entre as diversas instituições públicas
e privadas locais. Mas não. O aspeto comum entre os diversos projetos de desenvolvimento
do turismo local é que são todos apoiados por fundos do PORTUGAL 2020. Aparentemente
as linhas de apoio devem ser semelhantes, pois multiplicam-se as plataformas
virtuais, os press trips, logotipos, símbolos, marcas e slogans, tudo para
promover Bragança! Multiplicam-se também as empresas de consultoria e promoção turística
provenientes de Lisboa, Leiria, Porto ou Guimarães que são em realidade quem
faz o trabalho. Trabalho este que eu julgaria ser da responsabilidade das próprias
instituições locais. Mas não. São as próprias empresas que se deslocam ao território.
A este “reino maravilhoso”, “telúrico” e “longínquo” de que faz parte Bragança.
Já no terreno e após um “brainstorming” com os locais (connosco) fazem a síntese
das necessidades sentidas pelos locais (por nós). Mais tarde, apresentam em “powerpoint”
a analise “swot” aos locais (a nós) e promovem “press trips”!
Bravo!
Na gíria politica local podemos dizer que “Bragança, smart city, está a
alavancar a excelência do território”! Deus nos ajude!
(pormenor de varanda em ferro forjado, rua dos Combatentes da Grande Guerra)
sábado, 17 de fevereiro de 2018
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Inauguração (nova data) | MEMÓRIAS DA ESCULTURA MÃE | peças africanas de culto - coleção Pessoa
Por motivos de força maior tivemos que adiar a inauguração prevista para dia 29 de Janeiro, lamentamos qualquer incómodo. Reenviamos novo convite:
Dia 9 de Fevereiro às 17.30h cá vos esperamos!
Sobre
a exposição MEMÓRIAS DA ESCULTURA MÃE, peças africanas de culto, José Pessoa
relembra-nos que "...do continente africano somos todos
provenientes". Acresce a esta realidade, que faz de nós todos gratos
descendentes africanos, a recente presença em Bragança de um número
significativo de jovens estudantes oriundos deste continente. Esta presença não
só supõe um evidente rejuvenescimento da população local, mas também acrescenta
diversidade cultural. Ambas as aportações são determinantes para a
sobrevivência deste nosso território. A exposição MEMÓRIAS DA ESCULTURA MÃE, peças
africanas de culto destaca a estética, a história e a diversidade cultural que
desta maneira agradecemos e celebramos!
Por
todos estes motivos agradecemos a vossa presença!
Memória da Escultura Mãe
Qualquer
encontro com a escultura africana impõe a estreita colaboração entre a
Etnologia e a História de Arte, num caminho paralelo, em que as duas abordagens
são indispensáveis a cada uma delas. E não será assim para todas as culturas?
Ver estas peças, tão diversas quantas as diferentes etnias de que provêm, tão
para nós misteriosas quanto, na nossa injustificada ignorância e colonialismo
cultural, as abandonámos à imensidão da nossa sobranceria. Apesar da nossa
consciência da admiração e influência que exerceram, e como marcaram a obra de
nossos valores fundamentais, como Picasso ou Matisse e tantos outros. Do
continente africano somos todos provenientes: assim, esta pequena mostra de
arte de culto africana é um regresso à memória, que está em todos nós mesmo sem
a consciência disso, da escultura mãe, do berço da arte.
José Pessoa
José Pessoa
Historiador de Arte e de Fotografia. Estagiou em 1971 no Laboratório
Fotográfico do Instituto José Figueiredo que veio a dirigir durante 17 anos. Foi responsável dos Laboratórios do
Instituto Português de Museus durante 26 anos. Curador de muitas exposições em Museus Nacionais. É Conselheiro da Presidência da Fundação
Yuri Gagarin. Em
colaboração com a Fundação Mário Soares participou de várias missões de
trabalho em África, nomeadamente em Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique, onde
levou a cabo o levantamento fotográfico da obra do pintor Malangatana. Para o
Museu de Etnologia executou a documentação fotográfica de vários catálogos. Das
viagens trouxe algumas peças e muitas recordações, daí começou a juntar obras
que encontrou órfãs e dispersas
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
GALERIA DE ARTE | EXPOSIÇÕES | VISITAS GUIADAS | LIVROS
Primeira
publicação do ano 2018
Este
ano de 2018 vamos continuar a valorizar a “reinvenção” dos nossos artistas em
exposição, e de todos os outros artistas que nos visitam. Reafirmamos também os
valores inerentes às exposições que já realizamos (nos 11 anos de galeria de
arte aberta ao público) e por isso não abrimos mão do talento, da capacidade
técnica e sobretudo do conteúdo artístico que comunicam as obras que expomos. Mantemos
a insistência na divulgação do nosso património histórico com novos dados nos
nossos percursos e renovamos a presença dos livros na galeria!
Inspirados
pela criatividade artística que nos rodeia reinventamos o convite para nos
visitarem! Cá vos esperamos! :)
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